O Walmart está dando ao seu logotipo a primeira reformulação em quase duas décadas, lançando uma nova identidade que é uma sutil referência ao seu passado.
A empresa de 61 anos revelou na segunda-feira (13) uma atualização de sua identidade de marca com um logotipo redesenhado que, segundo a empresa, é inspirado no antigo boné de caminhoneiro do fundador Sam Walton.
O logotipo do Walmart agora usa uma fonte mais grossa em comparação à versão anterior, com a nova fonte sendo inspirada em uma que a rede usou da década de 1980 até o início dos anos 2000.
O Walmart está mantendo a “faísca” amarela frequentemente usada com o logotipo; no entanto, um azul mais escuro foi introduzido para “manter a marca fresca”, disse a empresa.
O novo logotipo aparecerá em seu site e aplicativo este mês e, com o tempo, será lançado em suas 10.500 lojas, que também estão passando por uma reformulação.
“Esta atualização, enraizada no legado do nosso fundador, Sam Walton, demonstra nossas capacidades em evolução e compromisso de longa data para atender nossos clientes de hoje e de amanhã”, disse William White, vice-presidente sênior e diretor de marketing do Walmart US, em um comunicado.
O Walmart ajustou seu logotipo pela última vez em 2008, quando retirou a estrela usada entre Wal e Mart e combinou as palavras em uma. A nova identidade foi vinculada a um período de queda nas vendas da empresa em meio à crescente competição de outros grandes varejistas, como a Target.
No entanto, esse novo visual chega em um momento em que os negócios estão crescendo para o Walmart. As vendas em suas lojas nos EUA abertas há pelo menos um ano cresceram cerca de 5% no último trimestre em comparação com o ano anterior, disse a empresa em seu relatório mais recente, enquanto seu lucro cresceu 8%.
O Walmart atraiu clientes de renda mais alta investindo em seu negócio de supermercado e usando sua escala massiva para reduzir os preços em meio a uma onda histórica de inflação. Ele também aprimorou sua variedade de roupas, eletrônicos, móveis para casa e outros produtos.
Além disso, a rede reforçou suas operações online contra a Amazon, com vendas crescendo 22% nos EUA no último trimestre.
*Com informações de Nathaniel Meyersohn, da CNN Internacional