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O Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) revelou, na quinta-feira, que a análise das amostras do primeiro caso grave de gripe das aves registado no país, na semana passada, revelou mutações que não haviam sido observadas em amostras de um bando infetado no quintal da propriedade do doente.
O organismo, citado pela Reuters, indicou que as amostras do paciente apresentavam mutações no gene da hemaglutinina, a parte do vírus que desempenha um papel fundamental na sua ligação às células hospedeiras.
O CDS indicou que o risco do surto para o público em geral não se alterou e continua a ser baixo.
De recordar que este caso grave foi registado na semana passada. Trata-se de um homem, do Louisiana, com mais de 65 anos, que sofria de uma doença respiratória grave.
O paciente estava infetado com o genótipo D1.1 do vírus, recentemente detetado em aves selvagens e aves de capoeira no país, e não com o genótipo B3.13 detectado em vacas leiteiras, casos humanos e algumas aves de capoeira em vários estados norte-americanos.
As mutações observadas no doente são raras, mas foram notificadas em alguns casos noutros países.
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