A atriz Vera Fischer completou 73 anos nesta quarta-feira (27) e, com mais de 50 anos de carreira, a artista é um verdadeiro ícone da teledramaturgia brasileira. Ela iniciou sua trajetória na televisão em 1977 e conquistou o público.
Miss Brasil 1969, Vera também se destacou no cinema, especialmente com o polêmico papel em “Amor Estranho Amor” (1982), que gerou uma grande controvérsia e desentendimentos com Xuxa Meneghel, 61.
Além de marcar gerações com suas atuações, como a Helena de Manoel Carlos em “Laços de Família” (2000), a atriz sempre foi sinônimo de versatilidade e viveu personagens com perfis e histórias variadas.
Anna – “Amor Estranho Amor” (1982)
No filme “Amor Estranho Amor”, Vera Fischer interpreta Anna, uma prostituta de luxo que se vê em uma situação delicada ao ter que hospedar seu filho no bordel onde vive.
A obra, dirigida por Walter Hugo Khouri, tornou-se polêmica principalmente por uma cena em que Xuxa Meneghel aparece nua ao lado de um garoto de 12 anos, o que gerou grande repercussão e fez o filme ser censurado.
Vera Fischer, que era coprodutora do filme, lamentou a censura e a perda financeira.
Helena – “Laços de Família” (2000)
Em “Laços de Família”, Vera Fischer viveu Helena, uma empresária bem-sucedida, que tinha uma vida agitada e cheia de dilemas familiares.
Ela era mãe de Camila, interpretada por Carolina Dieckmann, e Fred, de Luigi Baricelli, e se envolveu com o personagem de Tony Ramos, Miguel.
A história de Helena foi marcada por muitos sacrifícios, incluindo abrir mão de um relacionamento para ajudar sua filha, que descobriu ter leucemia.
Yvete – “O Clone” (2001)
Em “O Clone”, Vera Fischer interpretava Yvete, uma mulher impulsiva e apaixonada, que vivia intensamente suas emoções.
Yvete se apaixonou por Leônidas (Reginaldo Faria), mas seu comportamento instintivo colocou seu relacionamento em risco.
A personagem de Vera trouxe à tona a mulher carnal, que não mede esforços para buscar o que deseja, sendo uma das grandes atrizes da trama e um dos personagens mais marcantes da novela.
Antônia – “Agora É que São Elas” (2003)
Em “Agora É Que São Elas”, Vera Fischer foi a protagonista Antônia, uma mulher forte e segura de si, casada e mãe de três filhos.
Ela vivia um casamento sólido com Joaquim, mas a trama revelou sua paixão contida por Juca Tigre, personagem de Miguel Falabella.
A relação com Juca, que se tornou um relacionamento tumultuado, marcou a história de Antônia, uma mulher que se dividia entre os desafios da vida familiar e os sentimentos de paixão.
Vera – “Senhora do Destino” (2004)
Em “Senhora do Destino”, Vera Fischer interpretava uma mulher que saía de um casamento falido e se envolvia em um drama de assédio sexual.
A personagem tinha um papel fundamental na trama, lidando com questões de sobrevivência e superação em um contexto em que a imagem e a luta pelo poder eram centrais.
Chiara – “Caminho das Índias” (2009)
Em “Caminho das Índias”, Vera Fischer interpretou Chiara, uma mulher ciumenta e insegura em sua busca incessante por amor.
A personagem tentava seguir os ensinamentos de livros de autoajuda, mas muitas vezes aplicava os conselhos de forma equivocada.
Chiara vivia um romance conturbado com Murilo, e seu comportamento ciumento colocava sua relação à prova.
Catarina – “Insensato Coração” (2011)
Em “Insensato Coração”, Vera Fischer viveu Catarina Diniz, uma mulher que reencontrou o amor de seu passado, Teodoro (Tarcísio Meira).
Após um relacionamento frustrado com ele no passado, Catarina tentou viver a paixão proibida, mas foi marcada pelas escolhas difíceis que fez em sua vida.
Irina – “Salve Jorge” (2012)
Em “Salve Jorge”, Vera Fischer interpretava Irina, uma mulher que gerenciava uma boate e se tornou cúmplice de uma rede de tráfico de mulheres.
A personagem de Irina foi marcada pela ambiguidade moral, tornando-se uma vilã que, aos poucos, foi desmascarada.
A atuação de Vera Fischer nesse papel foi elogiada pela sua capacidade de interpretar uma personagem tão envolvente e cheia de camadas.
Carmo – “Espelho da Vida” (2018)
Em “Espelho da Vida”, Vera Fischer viveu Carmo, uma mulher afastada da televisão, mas que voltava à cena para dar vida à personagem Hildegard, mãe de Danilo.
A trama misturava elementos de romance e mistério, e Carmo se destacava por sua personalidade forte e por ser uma mulher que enfrentava os desafios com coragem e determinação.
A personagem trouxe à tona a temática da reaproximação e do reencontro com o passado.
Vera Fischer sobre viver Helena de Manoel Carlos: “Grande glória”