A Conmebol anunciou mudanças no taça da Libertadores para a edição de 2024. A principal novidade está na base da taça, que agora comporta nove fileiras para placas dos campeões, ampliando a capacidade para mais oito vencedores.
Criada em 1959 pelo designer italiano Alberto de Gásperi, o troféu original mede pouco mais de um metro e pesa cerca de 10 quilos. A peça é composta de prata, com uma figura de bronze representando um jogador sobre uma esfera no topo. Em 1967, a base de madeira foi adicionada para incluir placas personalizadas com informações dos campeões, como nome, escudo, cidade e país.
Mudanças no formato das placas ocorreram em 2009, quando passaram a ser padronizadas e fixadas pela própria Conmebol. No entanto, desde 2021, os clubes voltaram a ter a liberdade de personalizar os detalhes. O troféu original permanece com o clube vencedor até o início da próxima edição, sendo substituído depois por uma réplica de 75% do tamanho original.
A taça carrega uma rica história e tradição, tendo sido conquistada em definitivo pelo Estudiantes (1968, 1969 e 1970) e pelo Independiente (1972, 1973 e 1974) após vencerem o torneio três vezes consecutivas. Agora, com a ampliação da base, a Conmebol busca prolongar o uso do mesmo troféu para futuros campeões.
Neste sábado (30), Atlético-MG e Botafogo duelam para colocar mais uma plaquinha no cobiçado troféu do futebol sul-americano. A bola rola a partir das 17h (de Brasília), no Estádio Monumental de Núñez.