Um em cada três proprietários de imóveis enfrenta dificuldades para definir preço de venda ou aluguel


Proprietários dedicam, em média, 29 dias para pesquisar o valor ideal de suas propriedades

FreepikMão segura chaves ao ar livre em frente a prédios
85% acreditam que a transparência nos dados sobre preços de imóveis poderia aumentar a segurança nas transações

Uma pesquisa inédita realizada pelo Datafolha, encomendada pelo Grupo QuintoAndar, revelou que um em cada três proprietários de imóveis no Brasil (33%) enfrenta dificuldades para definir o preço ao colocar a propriedade à venda ou para alugar. O maior desafio, no entanto, é verificar se o interessado no imóvel é confiável, apontado por 51% dos entrevistados.

Entre as maiores barreiras citadas, além da precificação, destacam-se:

  • Acompanhamento das negociações: 30% mencionam a gestão de anúncios e visitas como uma dificuldade.
  • Flexibilidade na negociação: 28% têm dúvidas sobre o quanto devem negociar o valor.
  • Documentação: 27% relatam incertezas sobre a papelada necessária.

Além disso, 78% dos entrevistados já hesitaram em negociar devido à falta de clareza sobre a margem de negociação ou se o preço era justo. Proprietários dedicam, em média, 29 dias para pesquisar o valor ideal de seus imóveis. Ainda assim, 41% nunca utilizaram ferramentas de cálculo de preço. Por outro lado, entre os que já usaram sites ou aplicativos, 79% confiam nos resultados fornecidos.

Características mais importantes para precificação

Segundo o levantamento, os fatores mais relevantes para definir o valor de um imóvel incluem:

  • Estado de conservação (69%);
  • Proximidade a serviços essenciais (62%);
  • Tamanho em metros quadrados (61%);
  • Quantidade de cômodos (60%).

O impacto da falta de informações

A pesquisa também aponta que 85% acreditam que a transparência nos dados sobre preços de imóveis poderia aumentar a segurança nas transações, enquanto 83% consideram que facilitaria e aceleraria os processos de venda e locação. No entanto, 72% dos entrevistados dizem que a pulverização das informações dificulta a jornada no mercado imobiliário.

Foram entrevistadas 2.005 pessoas, entre proprietários, inquilinos, compradores e vendedores, em todas as regiões do Brasil. A pesquisa, conduzida entre agosto e setembro de 2024, tem margem de erro de dois pontos percentuais.





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