Moradores da cidade de São Paulo podem começar a usar o MobizapSP, aplicativo de transporte de passageiros da prefeitura, a partir desta quinta-feira (23). Uma viagem simbólica foi programada para marcar o início da operação, às 12h, da Alameda Santos ao Viaduto Jacareí.
A partir das 13h, já será possível pedir uma corrida por meio do aplicativo “mobizapSP Passageiro”, disponível para iOS e Android. O aplicativo registra 23.224 usuários e 25.866 motoristas cadastrados, afirmou à CNN a gestão municipal.
O MobizapSP contará com motoristas autônomos e será administrado pela gestão pública, que entra no mercado para concorrer com Uber e 99. O diferencial é que o app não terá tarifa dinâmica, o que pode tornar os preços mais baratos durante horários de pico, afirmou a gestão municipal. Além disso, o serviço não tem previsão de aplicar taxa por cancelamento de corrida.
Em relação ao preço, a prefeitura afirmou que o valor da tarifa será calculado com base em três critérios, sendo: tempo estimado de viagem, distância e horário.
O aplicativo é voltado apenas para as viagens que tenham como partida vias na cidade de São Paulo. O destino varia de acordo com cada cliente, que pode ser para além dos limites do município.
O serviço pode ser pago com dinheiro, cartões de crédito, débito e crédito no aplicativo. Até o momento, o Pix ainda não é uma opção.
Em relação aos motoristas, o órgão informou que a taxa de administração cobrada para operar a plataforma é de 10,95%. Ou seja, o motorista deve receber 89,05% do valor pago pelo passageiro.
Segunda tentativa
Esta não é a primeira vez que a prefeitura paulistana entra no ramo dos aplicativos de transporte. Em 2018, o então prefeito João Doria lançou o SPTáxi, que buscava tornar os taxistas mais competitivos frente aos demais apps. Apesar de ainda existir, a plataforma não teve a adesão esperada.
A nova proposta da gestão Ricardo Nunes (MDB) é de que o MobizapSP melhore as condições de acessibilidade e mobilidade urbana, entregando maior remuneração aos motoristas e preço justo aos passageiros, alega a prefeitura.
*Sob supervisão Ana Carolina Nunes
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