Moradores de Seul participaram de uma vigília à luz de velas nesta quarta-feira (4), condenando a declaração surpresa do presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, sobre lei marcial na terça-feira (3), que foi revertida horas depois.
Os manifestantes pedem a renúncia de Yoon.
Após a declaração, parlamentares do país apresentaram um projeto de lei de impeachment do presidente, desencadeando uma crise política na quarta maior economia da Ásia.
Yoon se dirigiu à nação sul-coreana em um discurso em rede nacional na terça-feira (3), afirmando que a imposição da lei marcial era necessária para defender o país das forças antiestatais pró-Coreia do Norte e para proteger a ordem constitucional livre, embora não tenha citado ameaças específicas.
O presidente, que possui uma carreira como promotor, conseguiu uma vitória na eleição presidencial mais apertada da história da Coreia do Sul, em 2022, aproveitando uma onda de descontentamento com a política econômica, escândalos e guerras de gênero.
No entanto, por meses, Yoon tem apresentado baixos índices de apoio, que oscilam em torno dos 20%.
A Coreia do Norte ainda não reagiu aos últimos eventos do país vizinho.