No quinto voo de teste da Starship, em outubro, a SpaceX conseguiu pousar com sucesso seu propulsor Super Heavy de volta ao local de lançamento. Aquele foi um esforço histórico que poucos esperavam que acontecesse. O espetáculo não se repetiu no sexto teste, na noite desta terça-feira (19). Apesar disso, a empresa não deverá considerar o novo teste um fracasso.
Grandes esperanças à parte, a SpaceX é conhecida por abraçar infortúnios ardentes, explosões e foguetes colidindo com sepulturas oceânicas aquáticas. Tudo isso é bom — de acordo com a SpaceX — pelo menos nos estágios iniciais do desenvolvimento de um novo foguete.
A SpaceX disse que sua abordagem para o desenvolvimento de foguetes é voltada para a velocidade.
A empresa faz uso de um método de engenharia chamado “desenvolvimento espiral rápido”. Isso, basicamente, se resume a um desejo de construir protótipos rapidamente e explodi-los voluntariamente em nome de aprender como construir um melhor — mais rápido do que se a empresa dependesse apenas de testes e simulações em solo.
Após a explosão do primeiro voo de teste, em abril de 2023, a empresa imediatamente tentou enquadrar o acidente como um sucesso, dizendo em uma declaração na época: “Com um teste como este, o sucesso vem do que aprendemos. E aprendemos muito”.
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