A representação diplomática vai reabrir as portas após o encerramento na semana passada, ocorrido no seguimento de várias pessoas ligadas à família de al-Assad terem sido detidas no Aeroporto Internacional de Beirute com passaportes falsos, um incidente que está a ser investigado.
Numa mensagem divulgada na sua página de Facebook, a embaixada síria indicou que divulgará o mais rapidamente possível os serviços consulares disponíveis e as taxas correspondentes.
No sábado, as autoridades comunicaram o encerramento da embaixada até novas ordens devido à possibilidade de os alegados passaportes falsos dos detidos terem sido emitidos por esta representação.
O regime de Bashar al-Assad foi deposto em 08 de dezembro após uma operação relâmpago de uma coligação de forças rebeldes, que assumiu o poder em Damasco. O ex-presidente sírio fugiu no mesmo dia para a Rússia.
Estima-se que o Líbano tenha acolhido cerca de 1,5 milhões de refugiados sírios durante a guerra civil que devastou o país e se prolongava desde 2011.
Algumas centenas de milhares destes refugiados voltaram ao seu país no último trimestre de 2024, devido à guerra no Líbano entre Israel e o grupo xiita libanês Hezbollah.
Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, entre a queda do regime de Bashar al-Assad e 27 de dezembro, regressaram à Síria cerca de 60 mil pessoas, metade das quais crianças, maioritariamente do Líbano, Turquia e Jordânia.
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