Representantes das centrais sindicais vão fazer parte da comitiva que acompanha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à China, mas não há informações de quem vai pagar a conta.
“Não sei. Isso está sendo resolvido pela minha secretária junto com o governo. Melhor você perguntar para o governo”, disse Sérgio Nobre, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), à CNN ao ser questionado sobre os custos da viagem.
A reportagem procurou o Itamaraty pedindo informações. O ministério de Relações Exteriores informou que esses detalhes não passam pela pasta. O Planalto ainda não respondeu.
Também acompanham Lula diversos empresários de diferentes setores, mas cada um vai pagar pelas suas despesas. Só do agronegócio são 102 representantes
As centrais solicitaram ao governo que participassem da missão. Segundo Nobre, os investimentos chineses “são muito bem-vindos”, mas é preciso passar o recado de que é preciso respeitar as legislações trabalhista e ambiental. “Vamos lá para deixar claro que aqui tem sindicato”, afirmou.
A China é conhecida pelo baixo custo da mão de obra e por regras ambientais e trabalhistas mais frouxas.
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