Numa reunião do executivo nacional, Vucic indicou que as planeadas “sanções diretas contra a NIS” foram confirmadas pelo subsecretário de Estado para o Crescimento Económico, Energia e Ambiente dos Estados Unidos, Jose Fernández, numa recente conversa telefónica.
“Vão introduzir sanções […] contra a nossa empresa NIS”, declarou, citado pela agência Beta.
Com sede na cidade de Novi Sad, no norte da Sérvia, a NIS está cotada na Bolsa de Valores de Belgrado e é detida em mais de 56% pelo consórcio russo Gazprom e pela sua subsidiária Gazprom Neft (6,15% e 50%, respetivamente), enquanto o Governo detém 29,87% e o restante pertence a outros acionistas minoritários.
Vucic admitiu que as sanções podem causar grandes problemas no fornecimento de petróleo e produtos refinados, incluindo petroquímicos, uma vez que a NIS é o principal fornecedor de petróleo bruto e gás da Sérvia.
Segundo Vucic, Fernández disse-lhe que os Estados Unidos tornarão pública a sua decisão de sancionar a empresa, que importa petróleo e gás da Rússia, no dia 15, data a partir da qual a Sérvia terá dois meses para se preparar.
A Sérvia, país candidato à adesão à União Europeia mas com laços tradicionais com Moscovo, não impôs sanções à Rússia pela sua agressão contra a Ucrânia, embora tenha enviado ajuda financeira a Kiev.
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