Nomeada na última segunda-feira (11) secretária nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, Pilar Lacerda já criticou decisão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) de suspender, em 2011, um kit anti-homofobia que seria distribuído em escolas.
O kit, elaborado pelo Ministério da Educação de Fernando Haddad, consistia em um material didático sobre o tema, que enfrentou resistência da bancada evangélica na época. Após a decisão de Dilma, Lacerda, que era secretária de Educação Básica do MEC, fez uma publicação em rede social na qual chamava a suspensão de “tempo das trevas”.
Seis anos antes, em 2005, ela ocupava o cargo de secretária de Educação de Belo Horizonte quando foi denunciada por professores por “constrangimento moral”. Em documento, eles citaram como exemplo corte de pagamento de dias trabalhados, impedimento de transferências entre escolas e não pagamento de abono, entre outros pontos.
Procurada, a secretária diz “que sobre o episódio em Belo Horizonte, o objetivo era garantir a carga horária dos alunos.”
“A Justiça esteve ao lado de Pilar depois dos embates naturais com o sindicato”, afirma, em nota.
Em relação ao kit anti-homofobia, a assessoria da secretária diz que ela fazia referência à “desinformação da extrema-direita.”
“Já era uma tentativa da extrema-direita de criar fake news, como o tempo provou”, complementa.
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