O Água Santa ameaça o São Paulo como o time que pode ser nova surpresa das finais do Paulistinha.
Ameaça por alguns bons motivos. A começar pelo fato de o tricolor mandar o jogo na casa do rival Palmeiras, o que é, no mínimo, estranho.
A continuar porque os dois têm campanhas idênticas e apenas diferentes pelo saldo de gols; ambos com 23 pontos e igual número de vitórias, derrotas e empates.
O Água Santa acumulou quatro vitórias em seus derradeiros jogos, em surpreendente recuperação, e entra em campo na noite desta segunda (13) como franco-atirador. Nada que retire do São Paulo a condição de favorito; e se assim não fosse o time de Diadema não seria zebra.
Enfim, Rogério Ceni que resolva o “diadema retroz” e faça prevalecer a superioridade de seu time no papel e no investimento, apesar da dívida colossal que obriga alugar o Morumbi para shows de rock em vez dos de futebol.
TRAGÉDIA CORINTIANA
Ser eliminado em casa pelo Ituano é dessas coisas imperdoáveis para um time como o Corinthians que, por ironia, segue invicto em Itaquera com o empate 1 a 1.
Depois de jogar menos que os visitantes no primeiro tempo, os corintianos jogaram bem melhor no segundo, mas não tiveram cabeça para virar o placar, como, no caso, convenhamos, era obrigatório.
Coisa rara em jogos decisivos, Cássio falhou no gol e pegou apenas um pênalti, menos que Jefferson Paulino, o herói de Itu.
Fagner desperdiçou, como na Copa do Brasil, sua cobrança, e Raí, o outro, fez golaço e perdeu penal, também como outro, o verdadeiro.
PALMEIRAS IRRITANTE
Abel Ferreira montou um time irritantemente seguro de si, jogue bem ou mal, sempre vitorioso, como o São Bernardo pôde testemunhar.
A perda de Gustavo Scarpa, que assegurava fantasia ao desempenho triunfante, acentuou o pragmatismo. E a nave segue em rota sem percalços, com Weverton garantindo atrás a eficácia de Rony na frente, como se estivesse tudo pacientemente calculado até o dia em que, como prevê o próprio treinador, acontecer uma derrota.
Quando ninguém sabe e nada indica que será neste Paulistinha, prestes a abdicar do diminutivo se as finais forem entre dois grandes.
Em tempo: sem reclamações, por favor, a não ser que você queira amputar os braços de Marcos Rocha, o que, convenhamos, é maldade impensável.
TANTAS EMOÇÕES
Jogaram Golden State Warriors, que luta por vaga nos playoffs da NBA, e Milwaukee Bucks, líder da classificação geral, sem seu principal jogador, o gigante grego, 2,11m, Giannis Antetokounmpo.
Aconteceu de tudo que o basquete pode apresentar.
Até apenas 4 a 4 nos primeiros seis minutos do jogo, numa sucessão de arremessos no ferro, compensados ao fim do primeiro tempo com 50 a 49 para os anfitriões de São Francisco liderados por Stephen Curry, 1,91m, que voltou à casa depois de longa recuperação de lesão, mas que havia perdido, fora, todos os três jogos depois do retorno.
Ao faltarem dois minutos, os visitantes venciam por 108 a 100 e pareciam ter a vitória assegurada.
Aí, virou loucura: Curry e Klay Thompson acertaram a mão, empataram em 108, Jrue Holiday fez 111, Curry empatou e ainda evitou, em seu primeiro bloqueio em segundos finais na carreira, que houvesse o arremesso decisivo.
O jogo foi para a prorrogação e o GSW atropelou ao vencer por 125 a 116.
Difícil, rara leitora e raro leitor, é dormir depois de tanta adrenalina.
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