O acordo “deve pôr fim ao conflito, permitir fazer frente à terrível situação humanitária em Gaza e a libertação de todos reféns”, escreveu Sánchez na rede social X.
“Este acordo é crucial para conseguir a estabilidade regional. Representa um passo indispensável no caminho para a solução dos dois Estados [Israel e Palestina] e uma paz justa e que respeite o direito internacional”, acrescentou o líder do Governo espanhol, que na mesma publicação agradeceu “o trabalho incansável” do Qatar, Egito e Estados Unidos “como mediadores que fizerem tudo o que era possível”.
O Governo espanhol reconheceu no ano passado formalmente a Palestina como Estado, o que provocou críticas de Israel, que condenou também várias declarações de Sánchez em relação à situação em Gaza e à operação militar que Telavive levou a cabo neste território palestiniano em resposta a um ataque do Hamas, em 07 de outubro de 2023.
Nesse dia, o ataque do Hamas causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.
Israel e o Hamas chegaram hoje a um acordo de cessar-fogo para interromper a guerra na Faixa de Gaza, que já fez mais de 46.700 mortos.
O primeiro-ministro do Qatar confirmou o acordo, após 15 meses de conflito, avançando que a trégua deverá entrar em vigor no domingo.
Mohammed bin Abdulrahman Al Thani referiu que o acordo alcançado abre o caminho para dezenas de reféns israelitas regressarem a casa, confirmando a libertação de 33 reféns israelitas durante a primeira fase da trégua na Faixa de Gaza.
O governante especificou que a primeira fase da trégua tem uma duração prevista de 42 dias.
O acordo também permitirá a entrada da ajuda humanitária no território.
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