São necessários ao menos 270 para ser eleito; candidatos estão tecnicamente empatados em 7 Estados que vão decidir o pleito
A 6 dias da eleição presidencial nos Estados Unidos, o ex-presidente Donald Trump (Partido Republicano) e a vice-presidente Kamala Harris (Partido Democrata) estão tecnicamente empatados em 7 swing States (ou Estados-pêndulo), aqueles que não tem preferência definida e vão decidir a eleição.
Para ser eleito, é preciso ao menos 270 delegados dos 538 em disputa. Projeções do site Real Clear Politics mostram Kamala com 219 delegados e Trump com 215. Considerando a vantagem numérica pela média das pesquisas nos Estados em disputa, o republicano venceria em 6 e seria eleito com 293 delegados. Já a democrata levaria em 1 e somaria 234.
O voto em cada 1 dos 50 Estados define a distribuição de delegados no Colégio Eleitoral. Cada Estado tem um número de delegados proporcional à sua população. Por exemplo: Nova York, tradicionalmente democrata, dá 28 delegados ao vencedor. Já o Texas, majoritariamente republicano, dá 40.
SWING STATES
Nesta reta final, os esforços dos 2 candidatos se concentrar nos swing States. O termo se refere às regiões nas quais os eleitores ora votam nos republicanos, ora nos democratas. Ou seja, não há uma fidelidade partidária clara. É diferente de Estados historicamente alinhados, como a Califórnia, que vota em um democrata desde 1992, ou o Alabama, onde os votos vão para ao Partido Republicano há 44 anos.
Ao que tudo indica, a Pensilvânia é a chave para a vitória. Com 19 delegados, é o swing State mais relevante e com a disputa mais acirrada. Trump tem 48% das intenções de voto no Estado contra 47,7% de Kamala. Estão em situação de empate técnico.
A eleição presidencial nos Estados Unidos serão realizadas em 5 de novembro. O presidente eleito tomará posse em 20 de janeiro.