“É claro que haverá um processo judicial. O equipamento pago antecipadamente não foi fornecido”, afirmou o responsável, em entrevista ao canal de televisão russo Rossiya 24.
Segundo Lijachov, esse incumprimento “gerou despesas adicionais tanto para aquisição de equipamentos específicos como para modificação das datas de instalação desses equipamentos”, pelo que a empresa vai “apresentar essas exigências”.
O vice-primeiro-ministro russo, Alexandr Novak, disse em outubro passado que a decisão da empresa alemã de violar o contrato “não é extremamente importante, mas é significativa para o projeto” da Rosatom na Turquia.
“Apesar dos nossos esforços e do envolvimento do lado turco, as negociações não conduziram a resultados construtivos: o equipamento não foi fornecido”, lamentou naquela ocasião.
Embora o Ocidente não tenha sancionado diretamente a Rosatom durante a guerra na Ucrânia, as sanções afetam o seu trabalho.
A central nuclear de Akkuyu, cuja construção está a cargo da Rosatom, é a primeira instalação deste tipo na Turquia e terá quatro blocos de 1.200 megawatts cada.
A Alemanha proibiu a Siemens Energy, em fevereiro de 2023, de fornecer o equipamento necessário para a central nuclear devido a receios de que este fosse desviado para território russo.
Leia Também: Forças ucranianas lançam nova ofensiva na região russa de Kursk