O governo russo disse nesta sexta-feira (20) que quaisquer novas sanções do G7 (organização informal de líderes das maiores economias do mundo: Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos) à indústria petrolífera da Rússia, sairiam pela culatra.
O Kremlin alegou também que agiria para minimizar as consequências de qualquer movimento desse tipo e se adaptar.
A Bloomberg News informou na quinta-feira (19) que os países do grupo estão explorando opções para endurecer o teto de preço do petróleo russo, incluindo essencialmente a substituição do mecanismo por uma proibição total de manuseio do petróleo bruto russo para reduzir o limite de preço dos atuais US$ 60 para cerca de US$ 40.
O porta-voz da Rússia, Dmitry Peskov, questionado sobre as preocupações da Rússia se esses cenários se materializarem, informou que “certamente” haveria riscos para a estabilidade dos mercados internacionais de energia.
“Isso inevitavelmente acontecerá e atingirá simultaneamente os países que tomarem tais decisões”, declarou Peskov aos repórteres.
O porta-voz concluiu pontuando que o país fará “tudo o que for necessário para minimizar as consequências de tais decisões e garantir nossos interesses econômicos”.