O tom ríspido contra a imprensa do técnico Renato Portaluppi chegou a um estágio bastante bélico, com ameaças fortes. Nesta quarta-feira (27), após o empate por 1 a 1 do Grêmio com o Cruzeiro, no Mineirão, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro, o treinador disparou contra os jornalistas.
Discorrendo sobre supostas notícias falsas, Renato ameaçou a imprensa, além de afirmar que não concederia mais entrevistas coletivas.
“O presidente está aqui e sabe da minha capacidade. Por isso, me mantiveram no cargo. Eu sou bom para caramba. Mais uma vez, estou sendo educado. Mas, se continuarem mentindo, vou dar nomes aos bois. Esta será minha última entrevista se vocês seguirem inventando mentiras. Vocês também têm família, têm filhos na escola, e o torcedor conhece vocês. Se continuarem assim, vocês também vão começar a enfrentar dificuldades”, ameaçou.
O técnico ainda deixou escapar, em uma das falas, que “iria embora”, mas depois voltou atrás na frase.
“Eu estou de saco cheio. Não vou mais dar entrevista porque não tem condições. Vocês não respeitam o profissional. Ficam aí, os ‘corneteiros de ar-condicionado’. Antes de ir embora, vou dar uma coletiva e quero ver como os outros vão conviver aqui. O que vocês fazem com os treinadores é uma coisa que não dá para entender”, destacou.
Em outra resposta, quando perguntado se deixaria o clube, o treinador voltou atrás afirmando que a decisão é do presidente Alberto Guerra.
“Não estou dizendo que vou embora. Coloquei mal minhas palavras. Quem manda no clube é o presidente. Meu único pensamento agora é conseguir mais uma vitória. Depois, vocês falam com o presidente”, finalizou.
O treinador tem vínculo com o Tricolor até o final de dezembro e não deve permanecer na equipe para 2025.