Quase 60% dos brasileiros já compraram pela internet, segundo CNI


Produtos mais populares no e-commerce brasileiro incluem roupas, itens de informática e eletrônicos, seguidos por sapatos e bolsas

Unsplash/John Schnobrichpessoa mexendo em notebook
Os dados da pesquisa indicam que o consumo online é mais prevalente entre indivíduos com maior nível educacional e renda

Nos últimos anos, o comércio eletrônico tem se consolidado como uma das principais formas de consumo no Brasil. Um levantamento recente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) destacou essa tendência, revelando que cerca de 60% da população brasileira já realizou compras pela internet. A pesquisa, que entrevistou aproximadamente duas mil pessoas em todos os estados do país, exceto no Rio Grande do Sul, trouxe à tona dados significativos sobre o perfil dos consumidores online e suas preferências.

Os dados da pesquisa indicam que o consumo online é mais prevalente entre indivíduos com maior nível educacional e renda. Cerca de 89% dos consumidores que compram pela internet possuem ensino superior, e 88% pertencem a famílias de maior renda. No entanto, o levantamento também mostrou que o comércio eletrônico está se expandindo para diferentes faixas de renda, com 38% das famílias que ganham até um salário mínimo também participando desse mercado. Além disso, os jovens se destacam como os principais consumidores online, com 77% deles realizando compras pela internet, em contraste com apenas 27% entre os consumidores mais velhos.

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Os produtos mais populares no e-commerce brasileiro incluem roupas, itens de informática e eletrônicos, seguidos por sapatos e bolsas. Essa preferência por determinados produtos reflete uma adaptação dos consumidores às facilidades e à variedade oferecidas pelas plataformas online. No entanto, apesar do crescimento do comércio eletrônico, a pesquisa da CNI revelou que muitos consumidores ainda preferem adquirir certos produtos em lojas físicas. Cerca de 80% dos entrevistados optam por comprar móveis, produtos para animais e alimentos presencialmente.

Publicado por Luisa Cardoso





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