O ministro da Justiça, Flávio Dino, havia chamado de “mau-caratismo” qualquer tentativa de “politizar uma investigação séria” como a da Polícia Federal (PF) sobre os ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC) a autoridades.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), então, politizou a investigação sobre o PCC, fazendo uma acusação falsa de “armação” por parte do senador Sergio Moro (União Brasil-PR), um dos alvos do grupo.
A fala do ministro da Justiça se aplica, pela lógica, ao caráter do presidente, ainda que não tenha sido essa a sua intenção.
Foi Lula quem fez questão de vestir a carapuça, com uma resposta indefensável que os petistas continuam se contorcendo para legitimar.
Um dos métodos do PT é atacar a juíza Gabriela Hardt, que autorizou a operação contra os criminosos e retirou o sigilo do processo.
Em ambos os casos, porém, ela agiu a pedido da Polícia Federal. O pedido de retirada de sigilo, inclusive, foi feito à Justiça Federal pelo delegado da PF que conduz as investigações, Martin Bottaro Pupper.
A juíza substituta da 9ª Vara Federal de Curitiba nem sequer liberou tudo, mas, sim, apenas alguns documentos da investigação, justamente para não colocar em risco vítimas e investigados do caso.
As provas reveladas escancararam a falsidade da acusação feita por Lula. Qual vai ser a próxima armação dos seus defensores para passar pano para ele?
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