Organizado pela primeira vez em sua história para disputar as eleições municipais, o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) lançou 600 candidatos pelo país, distribuídos em 367 municípios de 22 estados brasileiros. Setenta e três dessas candidaturas são para os cargos de prefeito e vice-prefeito.
Do total, 58% estão no Nordeste, 19% no Sudeste, 15% no Sul, 5% no Norte e 3% no Centro-Oeste. Candidatos pretos e pardos são 62,5%, brancos, 35%, e indígenas, 2,3%.
Cerca de 62% são do gênero masculino, e 38% do feminino. Há também 28 candidaturas de representantes da comunidade LGBTQIA+, sendo 7 de pessoas transgênero.
Das 367 cidades onde estão distribuídas as candidaturas, 269 têm até 50 mil habitantes, 95 tem entre 100 e 500 mil e apenas 3 possuem população maior que 500 mil.
Os candidatos ligados ao MST, simpatizantes ou assentados, assumiram compromissos de campanhas ligados às pautas dos sem-terra, como apoio à democratização do acesso à terra e incentivo à produção agroecológica.
“A nossa principal bandeira é o combate à fome. O governo Lula vem fazendo um imenso trabalho em todo o nosso território nacional, e a gente entende que o compromisso maior de nossas candidaturas, caso sejam eleitas, é atuar junto com o governo federal, fazer essa ponte também nos municípios para trazer essas políticas públicas”, afirma Luana Carvalho, integrante da coordenação nacional do MST.
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