Recente volta das chuvas trouxe um novo ânimo para os produtores, mesmo com os danos das queimadas que atrasaram o plantio
A safra de soja para o ciclo 2024/2025 está projetada para atingir um novo patamar histórico, com um aumento estimado de 12%, totalizando 166 milhões de toneladas. Em contraste, a produção de milho deve cair para 22,7 milhões de toneladas, o que representa a menor colheita desde 2019. Essa diminuição é atribuída ao elevado custo dos insumos e à baixa nos preços do grão. Embora as queimadas tenham causado atrasos no plantio da soja, a recente volta das chuvas trouxe um novo ânimo para os produtores. No entanto, Luiz Pedro Bier, vice-presidente da Aprosoja, expressa preocupação com os efeitos que o atraso no plantio pode ter sobre a colheita.
Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!
Além disso, muitos agricultores ainda estão indecisos quanto à semeadura da safrinha. Na região oeste da Bahia, a expectativa é de um crescimento de 14% na produção de soja, com um aumento de 7,5% na área plantada. A produtividade prevista é de 67 sacas por hectare, impulsionada pelo uso de sementes melhoradas e práticas de manejo conservacionista, que têm se mostrado eficazes. Por outro lado, a Associação dos Produtores de Algodão da Bahia (Aiba) projeta uma redução de 9% na área destinada ao cultivo de milho.
Essa diminuição ocorre após uma queda de 40% na safra anterior, que foi impactada por pragas e custos elevados. No sul do Tocantins, as chuvas irregulares têm atrasado a semeadura, mas a expectativa é de uma colheita satisfatória, apesar das dificuldades de acesso ao crédito enfrentadas por muitos agricultores. Além dos desafios climáticos, a soja também enfrenta problemas fitossanitários, como infecções fúngicas, que têm causado perdas significativas na produtividade.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicada por Matheus Oliveira