“Acredito que a Medida Provisória vai ser debatida com o mesmo compromisso da PEC do Bolsa Família”, disse o ministro
A queda de braço entre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na tramitação das Medidas Provisórias (MPs), não deve impactar o texto do Bolsa Família, disse o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias. “Eu conheço o Congresso Nacional”, afirmou, lembrando do trabalho do legislativo no ano passado para aprovação da PEC do Bolsa Família.
“Acredito que a Medida Provisória vai ser debatida com o mesmo compromisso da PEC do Bolsa Família”, disse o ministro, em entrevista à CNN.
Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, o principal impasse entre a Câmara e o Senado está no que fazer com as medidas provisórias apresentadas pelo governo Lula entre janeiro e março deste ano.
Arthur Lira quer que essas MPs tramitem no formato atual, onde a Câmara tem prioridade na análise, enquanto Rodrigo Pacheco quer que o rodízio já seja aplicado nesses casos.
Pente-fino
O ministro também voltou a comentar sobre a atualização do cadastro de beneficiários do Bolsa Família. Dias disse que se estima a possibilidade de 5,5 milhões de pessoas estarem recebendo o benefício de forma irregular. “Em março, tiramos um milhão e meio de pessoas, a primeira leva, pessoas que ganhavam R$ 15 mi, R$ 20 mil reais, pessoas que não preenchem o requisito do cadastro único”, disse.
“Do outro lado, trouxemos 694 mil famílias de todo o Brasil que tinham o direito e estavam foram”, concluiu Wellington Dias.
Estadão conteúdo
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