Ex-ministro da Defesa é investigado por supostas tentativas de obstruir a Justiça em um caso relacionado a um possível golpe de Estado
A Procuradoria-Geral da República (PGR) se posicionou contra a solicitação de revogação da prisão preventiva do general Braga Netto, detido desde 14 de dezembro de 2024. Ele é investigado por supostas tentativas de obstruir a Justiça em um caso relacionado a um possível golpe de Estado que teria ocorrido após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva em 2022.
O procurador-geral, Paulo Gonet, destacou que os fundamentos que levaram à prisão do general ainda são válidos e que não surgiram novos elementos que justifiquem uma mudança na situação. A PGR já havia argumentado a favor da manutenção da prisão preventiva para evitar qualquer tipo de interferência nas investigações sobre o plano golpista que envolvia aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.
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Além disso, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, revelou que Braga Netto tentou influenciar sua delação, o que levantou preocupações sobre a integridade das investigações. A Polícia Federal, ao solicitar a prisão do general, enfatizou que sua liberdade poderia representar um risco tanto para a ordem pública quanto para o andamento das apurações.
*Reportagem produzida com auxílio de IA