PCC planejava matar e sequestrar autoridades; Moro era alvo



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A Polícia Federal cumpre, na manhã desta quarta (22), 11 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão em quatro estados do país contra uma organização criminosa que pretendia realizar ataques contra servidores públicos e autoridades. O senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) era um dos alvos do grupo, de acordo com informações confirmadas pela assessoria do parlamentar à Gazeta do Povo.

As investigações da Operação Sequaz descobriu
que o grupo pretendia cometer crimes como homicídios e extorsão mediante
sequestro no Distrito Federal e nos estados do Paraná, São Paulo, Mato Grosso
do Sul e Rondônia. A operação em si cumpre os mandados nestes últimos quatro
estados.

Segundo a PF, os ataques ocorreriam de forma
simultânea, e os principais investigados estão no Paraná e em São Paulo. Flávio
Dino, ministro da Justiça, confirmou que os alvos seriam um senador e um
promotor.

“Foi investigado e identificado um plano de homicídios contra vários agentes públicos (dentre os quais um senador e um promotor de Justiça). Hoje a Polícia Federal está realizando prisões e buscas contra essa quadrilha”, disse o ministro Flávio Dino, da Justiça, em uma postagem no Twitter.

Já Sérgio Moro disse, através das redes sociais, que “sobre os planos de retaliação do PCC contra minha pessoa, minha família e outros agentes públicos, farei um pronunciamento à tarde na tribuna do Senado. Por ora, agradeço a PF, PM/PR [Polícia Militar do Paraná], Polícias legislativas do Senado e da Câmara, PM/SP [Polícia Militar de São Paulo], MPE/SP [Ministério Público Estadual de São Paulo], e aos seus dirigentes pelo apoio e trabalho realizado”.

A descoberta da organização criminosa e a realização da operação ocorrem um dia depois do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dizer que pretendia se vingar do ex-juiz quando estava preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, entre os anos de 2018 e 2019, onde passou 580 dias detido. Moro foi o responsável pela condenação que o levou à prisão no processo referente ao tríplex do Guarujá, que teria sido adquirido com dinheiro de propina da construtora OAS.

A operação é realizada por cerca de 120 agentes e já apreendeu um automóvel e uma motocicleta de luxo, dinheiro em espécie guardado em um cofre, relógios e correntes.





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