O Palmeiras tem boas perspectivas para as finanças a curto prazo. A primeira delas é o valor do patrocínio, que deve aumentar consideravelmente em 2025, e a segunda é a provável arrecadação bilionária deste ano.
A Crefisa e a Faculdade das Américas (FAM), empresas da presidente Leila Pereira, não devem continuar como parceiras do clube no próximo ano. Os valores fixos atualmente pagos ao Verdão são de R$ 81 milhões, e a diretoria pretende alavancá-los para cerca de R$ 150 milhões, quase o dobro.
Para isso, haverá o fim da exclusividade das empresas de Leila. O Palmeiras negocia com a Sportingbet para o patrocínio máster, e a proposta está na casa dos R$ 100 milhões anuais de forma fixa, segundo publicação inicial do “Ge”.
O clube não comenta oficialmente a concorrência pelo patrocínio. O assunto é tratado com muito sigilo pelo departamento de marketing.
A casa de apostas não terá exclusividade dos espaços publicitários do Verdão, como é atualmente com a Crefisa e a FAM. Assim, o Palmeiras pretende praticamente dobrar a arrecadação com novos parceiros.
Arrecadação recorde do Palmeiras
O Palmeiras está muito perto de atingir uma arrecadação inédita e deve ultrapassar R$ 1 bilhão de faturamento em 2024.
Até o último mês de setembro, o clube apresentou uma arrecadação de R$ 905 milhões. Em todo ano de 2023, o Verdão faturou R$ 908 milhões, e o maior valor já registrado ocorreu em 2021 (R$ 991 milhões) — ano em que as cifras foram turbinadas pela junção com a temporada de 2020, em razão da pandemia da covid-19.
A principal forma de arrecadação palmeirense em 2024 é por meio de venda de jogadores. Foram R$ 443,3 milhões embolsados, sendo que o orçamento previa R$ 235 milhões até setembro deste ano.
A negociação de Endrick ao Real Madrid-ESP foi computada nesta temporada, assim como as de Estêvão (Chelsea-ING) e Luis Guilherme (West Ham-ING) entrarão nos balancetes de 2025.