Episódio aconteceu durante visita à Unidade Básica de Saúde Max Perlman, na Vila Nova Conceição, zona sul da capital, após o prefeito interagir com um paciente
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) foi questionado sobre o aumento nas tarifas de ônibus, que passará de R$ 4,40 para R$ 5 a partir de 6 de janeiro. O episódio aconteceu durante visita à Unidade Básica de Saúde Max Perlman, na Vila Nova Conceição, zona sul da capital, após o emedebista interagir com um paciente. Ele explicou ao cidadão que o cobrou que a tarifa não sofre reajuste há quatro anos e que o aumento de 13,6% é inferior à inflação acumulada, que gira em torno de 32% nesse mesmo período. O último ajuste ocorreu em janeiro de 2020. Nunes ressaltou que, se a passagem fosse corrigida de acordo com a inflação, o valor chegaria a R$ 5,82.
Mais tarde, Nunes falou com jornalistas e novamente deu explicações sobre o aumento. “Não é um aumento, é uma correção da inflação. E há uma preocupação muito grande porque a gente tem observado o cenário econômico do país”, declarou o prefeito, em crítica velada ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva. “O diesel tem uma vinculação muito forte com a questão do dólar. A inflação passou da meta e não temos expectativa durante o ano de 2025 de que seja controlada”, acrescentou.
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Além disso, o prefeito enfatizou que o aumento é uma medida necessária para corrigir a defasagem e que a administração municipal não pode redirecionar verbas de setores como Saúde e Educação para cobrir os custos do transporte público. Em 2024, a prefeitura destinou R$ 6,7 bilhões em subsídios para as empresas de ônibus, o que representa 58,7% do total das despesas do sistema. Além do aumento nas passagens de ônibus, Nunes informou que as tarifas do metrô e dos trens metropolitanos também sofrerão reajuste a partir da mesma data.
Publicado por Felipe Dantas
*Reportagem produzida com auxílio de IA