Celso Vilardi argumenta que existem nulidades na delação de Mauro Cid e em outros elementos que fazem parte da investigação do ex-presidente, indiciado por tentativa de golpe de Estado e organização criminosa
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, agora sob a responsabilidade do advogado Celso Vilardi, questiona a validade das provas apresentadas pela Polícia Federal em relação à suposta trama golpista. Vilardi argumenta que existem nulidades na delação do ex-ministro Mauro Cid e em outros elementos que fazem parte da investigação em curso. O advogado destaca que a inclusão de novos fatos no depoimento de Cid, prestado ao ministro Alexandre de Moraes, é um ponto problemático que pode comprometer a integridade das provas. Essa estratégia visa deslegitimar as evidências coletadas pela PF, que indiciou Bolsonaro e mais 39 pessoas em novembro do ano passado por tentativa de golpe de Estado e organização criminosa. As investigações foram desencadeadas após a invasão de prédios públicos em Brasília por grupos golpistas.
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Entre as evidências reunidas, a PF aponta que Bolsonaro tinha conhecimento de um plano para assassinar figuras como Lula, Alckmin e Moraes. Um documento intitulado “Punhal verde amarelo”, que detalha o planejamento dos assassinatos, foi impresso nas dependências do Palácio do Planalto. Além disso, a minuta de um plano golpista foi apresentada por Bolsonaro aos líderes das Forças Armadas após sua derrota nas eleições de 2022. A investigação também revela que, em uma reunião realizada em julho de 2022 no Palácio do Planalto, o ex-presidente incentivou ações antes do pleito, enquanto um de seus assessores sugeriu que a “mesa” deveria ser virada antes do resultado eleitoral.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicada por Matheus Oliveira