O Ministério da Fazenda apresentou cenários para a variação futura da dívida bruta do governo nesta quinta-feira (30), ao apresentar a nova regra fiscal. Em uma das possibilidades, o valor poderia atingir 77,34% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2026
Os cenários apresentados pela pasta variam de acordo com dois fatores: o cumprimento das metas de superávit primário estabelecidos pela nova regra e a oscilação dos juros no país.
A proposta planeja que o governo tenha déficit primário zero em 2024, superávit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025 e de 1% em 2026. Há “variação tolerável” para essas metas, de 0,25 ponto percentual para mais ou para menos.
No cenário que considera o juro atual e o cumprimento da meta do superávit primário, a dívida pública varia da seguinte maneira:
- 2023: 75,11% do Produto Interno Bruto (PIB)
- 2024: 76,17% do PIB
- 2025: 76,43% do PIB
- 2026: 76,54% do PIB
Já na projeção que considera o juro atual e o superávit primário no limite da variação tolerável (0,25 p.p abaixo da meta), há a seguinte variação:
- 2023: 75,11 do PIB
- 2024: 76,43 do PIB
- 2025: 76,96% do PIB
- 2026: 77,34% do PIB
Ainda de acordo com o material divulgado pela Fazenda, a dívida pública cairia mais rapidamente no caso de recuo dos juros. No cenário em que há fechamento de 2 p.p. e cumprimento da meta de superávit, a dívida pública atingiria 73,58% do PIB em 2026.
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