Na tarde desta segunda-feira (30), o Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM) decidiu aumentar as tarifas de ônibus na Região Metropolitana do Recife (PE). O Anel A, utilizado por 99% dos passageiros, sai dos atuais R$ 4,10 para R$ 4,28 – valor que possivelmente será arredondado para cima, fechando em R$ 4,30. Os novos valores passam a vigorar a partir do próximo domingo (5).
Os 20 centavos correspondem a um aumento de 4,87% na tarifa, acima da inflação acumulada de janeiro a novembro de 2024, que foi de 4,71%.
Para o trabalhador que paga duas passagens por dia, o aumento corresponde a pelo menos R$ 12 ao mês. Ou R$ 144 ao ano. Para aqueles que pagam quatro passagens ao dia, gastarão R$ 24 a mais por mês e R$ 288 ao ano. Não havia aumento de tarifas desde 2021.
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O Anel G também sobe 20 centavos (7,4%), saindo de R$ 2,70 para R$ 2,90. As linhas opcionais tiveram aumentos ainda maiores: a Aeroporto subiu 35 centavos (6,8%), saindo de R$ 5,15 para R$ 5,50; e as opcionais Curado, Piedade, Candeias e Gaibu subiram 60 centavos (7,8%), saindo de R$ 7,70 para R$ 8,30.
Além do que arrecada com as tarifas pagas pelo usuário, o Consórcio Grande Recife tem recebido, por ano, R$ 310 milhões em verbas públicas, repassadas pelo governo de Pernambuco. Mesmo com o aumento da passagem, há uma expectativa por parte das empresas que a governadora Raquel Lyra aumente os repasses diretos para o consórcio.
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O CSTM tem metade das cadeiras ocupadas por nomes indicados pelo governo de Pernambuco e a outra metade dividida entre empresas que fazem o transporte e as prefeituras do Recife e de Olinda. Veja aqui os nomes e cargos dos membros do CSTM.
Os serviços do Grande Recife Consórcio de Transportes alcançam mais de 10 municípios da Região Metropolitana, mas só três integram oficialmente o consórcio (Recife, Olinda e Camaragibe) e apenas o Recife coloca recursos. Em entrevista à coluna de Roberta Soares, do Jornal do Commercio, o presidente do consórcio, Matheus Freitas, disse que tem como objetivo para 2025 uma repactuação sobre repasse de recursos por parte das prefeituras.
Fonte: BdF Pernambuco
Edição: Vinícius Sobreira