O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se pronunciou na noite desta quinta-feira (21) sobre o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro na investigação da PF sobre a tentativa de golpe de Estado após o resultado das eleições presidenciais de 2022.
“Há uma narrativa disseminada contra o presidente Jair Bolsonaro e que carece de provas”, escreveu o governador no X, antigo Twitter.
“É preciso ser muito responsável sobre acusações graves como essa. O presidente respeitou o resultado da eleição e a posse aconteceu em plena normalidade e respeito à democracia. Que a investigação em andamento seja realizada de modo a trazer à tona a verdade dos fatos”, completou.
Há uma narrativa disseminada contra o presidente Jair Bolsonaro e que carece de provas. É preciso ser muito responsável sobre acusações graves como essa. O presidente respeitou o resultado da eleição e a posse aconteceu em plena normalidade e respeito à democracia. Que a…
— Tarcísio Gomes de Freitas (@tarcisiogdf) November 21, 2024
Além do ex-presidente, outras 36 pessoas foram indiciadas pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
Ministros de seu governo, como Anderson Torres (Justiça), Augusto Heleno (GSI) e Braga Netto (Defesa), integram a lista, assim como o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e atual deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) e o ex-assessor de Bolsonaro Marcelo Câmara.
Conforme antecipou a CNN, a PF concluiu que Bolsonaro tinha “pleno conhecimento” do plano de assassinar Lula, Alckmin e Moraes, que culminou na prisão preventiva de quatro militares e um policial federal.
Bolsonaro, por sua vez, disse que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e relator do processo, Alexandre de Moraes, “faz tudo o que não diz a lei”.
“O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, disse o ex-mandatário em publicação no X (antigo Twitter).
Em publicações nas redes sociais, o acontecimento também foi repercutido por políticos aliados e opositores do ex-presidente.
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