Mulher de ministro de Lula toma posse como conselheira do TCE-CE


Titular da Educação, Camilo Santana não compareceu à cerimônia; com cargo vitalício, Onélia receberá salário de R$ 39.717,69

A psicopedagoga Onélia Santana, mulher do ministro Camilo Santana (Educação), tomou posse na 5ª feira (19.dez.2024) como conselheira do TCE-CE (Tribunal de Contas do Estado do Ceará). O titular do MEC não compareceu à cerimônia.

Em publicação no Instagram, Onélia agradeceu pelo apoio dos 40 deputados estaduais que votaram a favor da sua indicação. Também compartilhou fotos das autoridades e convidados presentes no evento.

Compareceram o governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT); a sua vice, Jade Romero (MDB); o prefeito eleito de Fortaleza, Evandro Leitão (PT); a sua vice, Gabriela Aguiar (PSD); e a suplente de Camilo no Senado, Augusta Brito (PT).

Também estiveram presentes os 3 filhos de Onélia e Camilo: Pedro, Luisa e José; e o pai e o irmão do ministro, Eudoro Santana e Tiago Santana, respectivamente.

Ausente no evento por estar em Brasília, Camilo limitou-se a repostar a publicação de Onélia, já nesta 6ª (20.dez), e desejar sorte à mulhernessa nova missão tão nobre”.

O intervalo entre a indicação e a posse de Onélia no TCE-CE foi inferior a 10 dias –considerado um tempo curto para o rito. 

Leia as fases da indicação e as datas:

  • 10.dez.2024 – Onélia é indicada ao TCE-CE com o apoio de 39 deputados estaduais do Ceará;
  • 11.dez.2024 – A indicação é formalizada pela Alece (Assembleia Legislativa do Ceará);
  • 12.dez.2024 – A mulher do ex-governador do Estado é sabatinada na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Alece;
  • 13.dez.2024 – Assembleia estadual aprova indicação de Onélia ao TCE-CE;
  • 16.dez.2024 – Elmano oficializa a indicação;
  • 19.dez.2024 – Onélia toma posse como conselheira do Tribunal de Contas do Estado do Ceará.

O cargo tem remuneração bruta mensal de R$ 39.717,69 e é vitalício. Onélia tem 42 anos e poderá ficar no cargo até os 75, quando será obrigada a se aposentar. A vaga foi aberta depois da morte do conselheiro Alexandre Figueiredo, decano da Corte no posto desde 1995.





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