“Esta decisão não ficará sem sérias consequências tanto para as relações bilaterais russo-britânicas quanto no nível internacional, onde a reação inicial das estruturas multilaterais já indica a rejeição total dos planos de Londres. Não deixaremos tais ações sem resposta”, diz o comunicado.
“Violando as normas fundamentais do direito internacional, Londres não deve esquecer que terá de assumir total responsabilidade por isso”, acrescentou o comunicado.
Nessa terça-feira (21), o ministro da Defesa do Reino Unido disse que a Rússia está “tentando desinformar deliberadamente”, já que o urânio empobrecido “é um componente padrão” para projéteis e não tem nada a ver com armas nucleares. O comentário do ministério veio depois que Putin alertou o Reino Unido contra o fornecimento de munição.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse nesta quarta-feira (22) que o envio do Reino Unido de munições de urânio empobrecido para a Ucrânia seria um passo para uma maior escalada do conflito.
Alguns antecedentes: de acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica, o urânio empobrecido é usado em munições projetadas para perfurar blindagem porque se torna mais nítida no impacto com um alvo.
É “consideravelmente menos radioativo que o urânio natural”, de acordo com a agência.
(Jessie Gretener, Darya Tarasova e Jack Guy da CNN contribuíram para este post)
Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.
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