Geraldo Quintão morreu nesta sexta (27) aos 89 anos. A causa da morte não foi divulgada.
Quintão foi o primeiro AGU (Advogado Geral da União) longevo do país. Indicado por Itamar Franco em julho de 1993, ele ocupou o cargo por quase sete anos, até o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso, substituído por Gilmar Mendes, hoje ministro do STF (Supremo Tribunal Federal).
Em nota, Jorge Messias, atual AGU, disse que Quintão foi “fundamental para a afirmação da AGU como uma instituição essencial na defesa do Estado e da sociedade brasileira”. “Seu modelo de liderança e empenho continuará a motivar as futuras gerações de advogados públicos”, diz o texto.
Após deixar a AGU, foi ministro da Defesa nos três últimos anos de FHC. “[Quintão] deixou um legado de diálogo, equilíbrio e defesa dos valores democráticos, na busca do bem comum e da estabilidade institucional”, diz a nota da AGU.
Mineiro, formado em direito pela USP, Quintão trabalhou no Banco do Brasil por quase três décadas. Foi advogado, chefe da assessoria jurídica regional em São Paulo e, depois, chefe da consultoria jurídica geral do banco.