A Polícia Federal (PF) monitorou o major Claudio Mendes dos Santos, da Polícia Militar do Distrito Federal, e conseguiu prender o militar quando ele foi visitar a família no Riacho Fundo, a uma distância de 24 km do centro de Brasília, nesta quinta-feira (23).
O major, que é da reserva, não era visto desde o dia 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram atacados e vandalizados na capital da República. Em uma mensagem a amigos em uma rede social, ele escreveu: “Ainda não tô preso”.
A CNN apurou que o militar ficou surpreso ao ser preso e que não esperava a medida. Segundo familiares, ele “está triste” e já foi transferido da PF para o batalhão de policiais presos, dentro do Complexo da Papuda.
O advogado Gabriel Gomes, que representa o major, disse à CNN, que vai pedir acesso aos autos e que estão sendo estudadas medidas cautelares para solicitar ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), como tornozeleira eletrônica.
A prisão
O major Cláudio Santos foi preso no âmbito da Operação Lesa Pátria, da Polícia Federal, suspeito de incitar a violência e os atos antidemocráticos de 8 de janeiro.
Segundo a PF, o PM também é suspeito de ser um dos administradores dos recursos que financiavam as ações, uma espécie de tesoureiro, que arrecadava fundos e fazia uma “caixinha”. Ele ficou 60 dias no acampamento em frente ao quartel-general do Exército.
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