O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou à CNN nesta quarta-feira (22) que o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o chamado Conselhão, que reúne representantes da sociedade civil e empresários, “vai erodir de vez a política do cercadinho”, em referência ao antigo governo de Jair Bolsonaro (PL).
“É a erosão da política da bolha. É um espaço amplo, com debate, divergência pra gente construir consensos no nosso país”, destacou. O governo se aproxima da marca dos 100 dias e destacou alguns anúncios considerados mais relevantes pela equipe. A primeira reunião do novo Conselhão deve ser em abril.
À CNN, Padilha confirmou alguns nomes que já estão na lista. “Vamos ter um Palmeiras e Corinthians no Conselhão”, afirmou o ministro sobre o convite aceito pela presidente do Palmeiras, Leila Pinheiro, que também é empresária, e por Adilson Monteito, ex-dirigente do Corinthians e um dos idealizadores da Democracia Corintiana.
Também estarão no grupo Davi Kopenawa, líder Yanomami; a empresária Luiza Trajano; o advogado Marco Aurélio Carvalho, do grupo Prerrogativas; advogada Vera Lúcia, ativista da causa racial e Rosângela Lyra, do Política Viva, ex-CEO da Dior no Brasil.
“A gente fez questão de trazer para o Conselhão empresários, CEOs de grandes empresas. Ou pequenas e médias empresas que são inovadoras e representantes de trabalhadores. Ou seja, capital e trabalho sentando junto para discutir”, ressaltou.
Além da sugestão de novas ideias na área econômica e social, o conselho é para o governo promover um lugar de aproximação com setores que não apoiaram amplamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições, como o agronegócio.
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