Acordo contempla pagamento de abono salarial de R$ 2 mil e participação em resultados nos anos de 2023, a ser pago em 2024
Em greve desde esta quinta-feira, 23, os metroviários de São Paulo se reúnem a partir das 7 horas desta sexta, 24, para discutir uma proposta de encerramento da paralisação, com retomada de 100% do efetivo às atividades. A proposta apresentada na madrugada desta sexta prevê o pagamento de um abono compensatório aos trabalhadores referente aos anos de 2020, 2021 e 2022, no valor de R$ 2 mil, a garantia de que ninguém sofrerá desconto ou penalização por ter participado da greve, e a instituição de um Programa de Participação nos Resultados de 2023, a ser pago em 2024. Até o encerramento da nova assembleia, ficarão sem funcionamento completo do metrô a Linha 1 – Azul, Linha 2 – Verde, Linha 3 – Vermelha e Linha 15 – Prata. Segundo o governo do Estado, estão em funcionamento nessas linhas apenas os seguintes trechos: Linha 1 – Azul, de Ana Rosa até Luz; Linha 2 – Verde, de Alto do Ipiranga até Clínicas; Linha 3 – Vermelha, de Santa Cecília até Bresser – Mooca.
Com ponto facultativo decretado no Estado e na cidade de São Paulo pelo governador Tarcísio de Freitas e prefeito Ricardo Nunes, respectivamente, a cidade registra baixa lentidão e engarrafamentos, chegando a totalizar apenas 39 km em toda a capital paulista às 6h30. Os maiores engarrafamentos são detectados pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) na zona sul, 20 km, e leste, com 12 km. Outras regiões estão com trânsitos fluídos, tendo lentidão de apenas 1km no centro; 2 km na zona norte; e 4 km na zona oeste. Nesta quinta, foi registrada lentidão de mais de 720 km na cidade de São Paulo. O rodízio de veículos permanece suspenso nesta sexta.
*Com informações da repórter Beatriz Manfredini