A Justiça de São Paulo determinou, nesta quinta-feira (23), que os funcionários do Metrô garantam uma operação parcial durante a greve da categoria, que começou à meia-noite. A decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) também descarta a liberação das catracas nas estações.
Uma nova assembleia da categoria foi marcada para a noite desta quinta-feira (23). Os líderes sindicais afirmaram que as negociações vão continuar e que eles não aceitarão punição para os grevistas.
O movimento pede o pagamento de abono e de participação nos resultados do metrô, além da contratação de mais pessoal. Já a concessionária informou que tentou todas as formas de negociação mas que o pagamento não seria possível por questões financeiras, uma vez que a arrecadação diminuiu depois da pandemia.
Quase três milhões de pessoas utilizam as quatro linhas públicas do metrô em São Paulo por dia. Sem o serviço funcionando, o caos tomou conta da cidade.
Decisão judicial
A liminar da justiça determinou o funcionamento de 80% do serviço do efetivo do metrô nos horários de pico (entre 6h e 10h e entre 16h e 20h) e com 60% nos demais horários, durante todo o período de paralisação.
A liminar foi concedida depois de um pedido de mandado de segurança feito pelo Metrô.
Em caso de descumprimento, pode ser aplicada multa ao sindicato dos trabalhadores no valor de R$ 500 mil por dia.
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