Metroviários aceitam proposta do governo e encerram greve em SP


Sindicato realizou assembleia para votar a nova proposta do Metrô nesta manhã; resultado ficou em 49,3% x 48,6%

A presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Camila Lisboa, anunciou na manhã desta 6ª feira (24.mar.2023) que os funcionários do metrô votaram a favor da última proposta do governo de São Paulo para encerrar a greve iniciada na manhã de 5ª feira (23.mar.2023). 

Na madrugada desta 6ª feira (24.mar), o Metrô de São Paulo apresentou uma nova proposta ao sindicato na tentativa de pôr fim a greve. A oferta contempla o pagamento do abono salarial de R$ 2.000 em abril e a implementação de um Programa de Participação de Resultados de 2023 a ser pago em 2024.

Segundo Lisboa, a votação para o fim da greve foi aprovada por 49,3% a 48,6%. “A votação apertada revela nossa indignação com o desrespeito do governo de Tarcísio de Freitas com a categoria e a população”, disse.

Na noite de 5ª feira (23.mar), a audiência de conciliação no TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo) entre o Metrô (Companhia do Metropolitano) e o Sindicato dos Metroviários terminou sem acordo.

Uma proposta elaborada pelo MPT (Ministério Público do Trabalho), que incluía o pagamento de bônus no valor de R$ 2.500, por ano, de 2020 a 2022, a cada funcionário do metrô, foi rejeitada pela empresa.

A companhia reafirmou que só abriria negociação se os funcionários, em greve desde a manhã de 5ª feira (23.mar), voltassem ao trabalho. O sindicato dos trabalhadores afirmou que dificilmente os funcionários suspenderiam a paralisação sem uma nova proposta.

GREVE

A greve dos metroviários de São Paulo foi convocada pela insatisfação da categoria, que cobrava o pagamento de abonos, novas contratações e a revogação de demissões realizadas em 2019. O Metrô alega ter tido dificuldades financeiras na pandemia de covid-19 e que, por isso, não conseguiu realizar as exigências no momento.

Eis os trajetos que foram afetados:





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