Um médico do Hospital Regional de Samambaia foi preso pela Polícia Militar, após chegar bêbado para trabalhar, tentar fugir de carro e bater no veículo de uma paciente. O caso ocorreu na manhã do último sábado (14) no Distrito Federal. O nome do profissional, que tem 46 anos, não foi informado.
Em um vídeo gravado pela filha de uma paciente, ela flagrou o profissional falando de forma enrolada e não conseguindo ligar o computador que estava à sua frente. “O servidor chega aqui embriagado, bate no carro da paciente que chegou aqui com muita dor, e não consegue entrar no computador para fazer nada, e é isso.”
Veja o vídeo:
Vídeo: Samambaia Mil Graus
A mulher também afirma que ele estava cheirando a cigarro. No início do vídeo, o médico fica quieto. Depois, diz: “É o sistema que não funciona. Para de ficar tumultuando aí.”
Segundo a Polícia Militar, os agentes foram acionados por um motorista que estava estacionado dentro do Hospital Regional de Samambaia. De acordo com o solicitante, uma pessoa colidiu em seu veículo e saiu do local do acidente sem tratar sobre os prejuízos materiais.
O carro do médico foi encontrado com a porta do motorista aberta e dois pneus furados. A PM diz que o homem apresentava forte odor de álcool, olhos avermelhados e falas desconexas.
De acordo com a PM, o profissional estava com a carteira nacional de habilitação (CNH) suspensa e não quis fazer o teste do bafômetro. Ele foi levado para a 26ª DP, onde foi autuado por embriaguez ao volante. O médico pagou fiança de R$ 5.000 e foi liberado.
Em nota, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal disse que está ciente do caso e que condena a atitude do médico. A pasta afirmou que está “olaborando integralmente com as investigações, oferecendo todo o suporte necessário às autoridades competentes para apuração dos fatos”.
A pasta diz ainda que tomará “todas as providências legais serão seguidas para garantir a devida responsabilização” e que “reafirma seu compromisso com a transparência e com a manutenção da qualidade dos serviços prestados à população e não compactua com esse tipo de conduta”
A CNN tenta contato com a defesa do médico.
* Sob supervisão