O Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) lançaram nesta quarta-feira (22) uma pesquisa com professores da rede municipal de ensino para estabelecer uma política nacional de alfabetização de crianças.
O objetivo é determinar o nível de conhecimento e habilidades que um estudante deve ter ao final do segundo ano do ensino fundamental.
De acordo com o MEC, o sistema de avaliação atual não é padronizado, o que cria diferenças nos desempenhos entre os estados.
“A medida que os programas de avaliação foram implantados, especialmente de avaliação da leitura, cada sistema foi estabelecendo o que considerava adequado como desempenho para a criança alfabetizada”, explica o presidente do Inep, Manuel Palácios.
O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que o programa de alfabetização de crianças é uma das prioridades do governo.
A primeira etapa do “Alfabetiza Brasil” será feita com alfabetizadores de todas as unidades da federação. Ao todo, 341 professores de 291 municípios se reunirão para coletar informações sobre os conhecimentos e habilidades que crianças devem ter ao final do segundo ano do ensino fundamental.
Após a coleta de informações, os resultados serão analisados e servirão de subsídio para a o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).
O encontro de professores deve acontecer entre 15 a 23 de abril em cinco capitais sede, uma por região do Brasil.
Segundo a coordenadora-geral do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica, Clara Silva Alarcão, para participar os professores devem cumprir alguns critérios: formação em pedagogia, experiência docente mínima de cinco anos na alfabetização, atuação em turmas de segundo ano do fundamental no ano de 2023.
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Camilo Santana afirmou que nas próximas semanas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve assinar uma Medida Provisória para destravar mais de 3.600 obras paralisadas em todo o Brasil.
A expectativa é também para o anúncio da recomposição orçamentária de universidades públicas e do Programa Nacional de Transporte Escolar, que é uma reinvindicação de prefeitos.
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