O McDonald’s vai gastar US$ 100 milhões em marketing para ajudar as franquias mais afetadas por um recente surto de E. coli, que deixou mais de 100 pessoas doentes e prejudicou as vendas.
Em um memorando enviado aos funcionários e obtido pela CNN, a empresa arcará com US$ 35 milhões em marketing, o que inclui um acordo de valor focado em seus nuggets de frango, além de US$ 65 milhões direcionados a franqueados que perderam negócios em estados onde o surto aconteceu.
As visitas e vendas despencaram em outubro depois que os Centros de Controle e Prevenção de Doenças e a Administração de Alimentos e Medicamentos disseram que cebolas frescas servidas nos hambúrgueres eram a provável fonte de um surto de E. coli.
Mais de 100 pessoas ficaram doentes em 14 estados e vários processos foram movidos contra a rede. As ações do McDonald’s (MCD) caíram cerca de 7% no mês passado.
“A relevância, a confiança e o amor pelos Golden Arches foram conquistados com muito esforço ao longo de quase 70 anos por nosso compromisso inabalável de fazer a coisa certa. As últimas três semanas apenas exemplificaram isso ainda mais”, disse o memorando, que foi assinado por Michael Gonda, diretor de impacto da rede para a América do Norte, e Tariq Hassan, diretor de marketing e experiência do cliente.
O McDonald’s disse que testes recentes não mostraram E. coli em seus alimentos e, no memorando, observou que seus sanduíches cobertos com cebolas em fatias estão de volta aos cardápios de todo o país.
Em uma teleconferência de resultados após o surto, o CEO Chris Kempczinski disse que a rede está “pronta para fazer mais se necessário para garantir que estamos trazendo todos os recursos do McDonald’s” para reconquistar clientes.
A nova campanha de marketing inclui anúncios de televisão promovendo uma oferta de 10 McNuggets por US$ 1 que pode ser resgatada semanalmente no aplicativo até o início do mês que vem. A rede também continua sua bem-sucedida oferta de refeição de US$ 5.
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