A taxa turística é de dois euros por dormida em hotéis e alojamentos locais e para os passageiros que desembarquem no terminal de cruzeiros, enquanto para parques de campismo e albergues esse valor desce para os 50 cêntimos.
A taxa é devida por noite, por fragmento de dia ou noite, até um máximo de sete noites seguidas por pessoa a partir dos 16 anos.
Não estão sujeitos ao pagamento da taxa turística as pessoas cuja estadia seja motivada por algum ato médico, estendendo-se esta isenção a um acompanhamento.
Os portadores de deficiência, as pessoas cuja estadia esteja relacionada com situações de despejo ou que sejam temporariamente instaladas pelos organismos sociais públicos do Estado e os residentes em Matosinhos também estão isentos do pagamento da taxa.
Segundo a autarquia, liderada pela socialista Luísa salgueiro, a aplicação desta taxa deve-se ao aumento da atividade turística neste concelho, do distrito do Porto, que tem afirmado Matosinhos como “um dos principais destinos turísticos portugueses”.
E isso implica um investimento por parte do município, nomeadamente na realização de obras e manutenção, construção, reabilitação e requalificação de ruas, passeios, limpeza e higiene urbana, segurança e animação.
“Além disso, o município atua como porta de entrada de um largo volume de visitantes da região Norte que chegam por via marítima, através do Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões”, recordou.
Nesse sentido, o município adiantou que a aplicação da taxa turística permitirá prosseguir com a estratégia de promoção e afirmação turística do concelho, fortalecendo os agentes económicos da cidade e mantendo o crescimento do turismo nos próximos anos garantindo, simultaneamente, a sustentabilidade e a equidade do setor.
Leia Também: Preços de entrada em museus e monumentos sobem a partir de hoje. Quanto?