Candidato à Prefeitura de SP pediu às polícias Civil, Federal e Militar que “prendam esses caras” se houver prova de que estão no partido
O coach e candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), disse nesta 2ª feira (26.ago.2024) querer fazer uma “campanha nacional” para “limpar” o seu partido da suposta presença de integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital).
“Agora, sobre a presença de pessoas do PCC no meu partido, eu queria pedir à Polícia Civil, à Polícia Federal, à Polícia Militar, por favor, se vocês sabem que eles estão no meu partido, por que vocês não prendem esses caras?”, perguntou o influenciador digital durante sabatina da CNN Brasil.
“Eu quero fazer uma campanha nacional, me ajude a limpar o PRTB. O partido é pequeno, o que o PCC ta fazendo lá?”, disse.
O PCC é considerado por autoridades policiais a maior organização criminosa do Brasil. Atua sobretudo no Estado de São Paulo, mas também em outras regiões do país. Há relatos de que o grupo tem braços operacionais em países como Paraguai, Bolívia, Colômbia e Venezuela.
Desde o afunilamento da campanha para a Prefeitura de SP, a deputada federal e também candidata Tabata Amaral (PSB) tem associado o empresário ao PCC.
Em vídeo publicado em seus perfis nas redes sociais nesta 2ª feira (26.ago), a congressista sugeriu que o coach faz parte da organização criminosa.
O vídeo foi publicado 1 dia depois de a campanha de Pablo Marçal chamar a deputada de “Adélia Bispa de Harvard”.
Assista (3min46s):
O atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), que tenta a reeleição, também disse que Marçal “está envolvido até o nariz com o PCC”.