A cantora Majur, 29, revelou que seu próximo álbum de estúdio terá 16 faixas e cada uma delas será em homenagem a um orixá diferente. Crescida na igreja evangélica, baiana é iniciada no candomblé e quer trazer o amor e a ancestralidade da religião para combater a intolerância.
A voz de “Andarilho” e “AmarELO” lançou, na quinta-feira (31), a música “Tudo Maré”, que abre os trabalhos do seu terceiro disco e inverte a sequência mais pop apresentada no álbum “Arrisca”, de 2023.
“É um trabalho voltado aos orixás. Vai ter muitos sons da natureza e as letras vão ser bem alegres, cada uma dentro do seu tema. Estou falando de 16 músicas e uma música para cada orixá. Vou falar sobre o que aquele orixá pode representar historicamente. Obviamente, vou falar sobre a história verdadeira, mas com o meu olhar sobre aquilo”, adiantou com exclusividade à CNN.
“Meu nome Ojunifé, então os meus olhos são olhos de amor. Provavelmente, vou olhar para cada orixá com o meu olhar de amor e construir canções que venham falar sobre amar cada um deles.”
À CNN, Majur contou que tem a intenção de usar o amor e a potência do axé para trazer o candomblé para os holofotes com uma perspectiva diferente.
“Esse trabalho que vai tratar da ancestralidade porque estamos num país que é intolerância ainda é a uma das maiores pautas que são tratadas diariamente”, explicou. “Falo muito sobre o axé e sobre como ele transformou a minha vida, me sinto no lugar de fazer um trabalho que celebre para chamar atenção, de fato, das pessoas do mundo para essa cultura também que faz parte do Brasil desde o Brasil colonial.”
“As pessoas precisam, de fato, respeitar e tolerar as religiões e todas as formas de expressões de amor a Deus ou ao que você enxerga como o criador”, defendeu.
Ouça “Tudo Maré”, primeiro lançamento do novo álbum de Majur
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