Nesta terça-feira (26), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que o presidente da França, Emmanuel Macron, “sabota o Brasil com mentiras ambientais” e que o presidente Lula (PT) “não faz nada contra as mentiras espalhadas por seu amigo”.
“No meu governo, respondemos esses ataques à altura. O Brasil é soberano e não deve se curvar a ninguém”, disse Bolsonaro ao chamar Lula de “fraco e submisso” em publicação nas redes sociais.
Em uma publicação anterior, Bolsonaro citou o caso do Carrefour, que se recusou a comprar carnes do Mercosul e questionou a qualidade da produção de carnes brasileira.
O CEO do grupo francês acabou se retratando pelo ataque após os produtores de carne boicotarem as vendas para as unidades do Carrefour no Brasil.
“Durante os quatro anos do meu governo, setores da imprensa juntamente com a esquerda aplaudiam as atitudes colonialistas e arrogantes de Macron, que tentava culpar o Brasil por seu protecionismo enquanto atacava nosso agronegócio e nossa soberania”, disse Bolsonaro.
“Agora, com o boicote orquestrado pelo Carrefour e outras empresas francesas contra nossos produtores, muitos começam a enxergar aquilo que sempre denunciamos: o interesse da França nunca foi proteger o meio ambiente, mas sim barrar a competitividade brasileira e difamar nosso agronegócio”, completou.
Acordo para exploração de urânio
Bolsonaro também criticou um acordo firmado entre Lula e Macron, durante visita à Amazônia, para a exploração de urânio no Brasil.
“Foi assinado ali um acordo para o Macron explorar urânio no Brasil, talvez lá em Santa Quitéria, no Ceará. Até porque ele (Macron) perdeu o urânio de um país da África, que lá sim, foi dado um golpe. Eu jamais assinaria um acordo de urânio com qualquer outro país”, disse Bolsonaro.
“Nossa soberania está sendo jogada na latrina […] O Brasil merece mais do que isso: merece uma liderança firme e não a submissão globalista do Governo Lula; merece uma atitude corajosa e não viralatismo da esquerda perante as pressões internacionais como as agendas woke e ESG”, completou o ex-presidente.