O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu alta hospitalar neste domingo (15) e deverá deixar em breve o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde esteve internado desde a segunda-feira passada (9) para um procedimento cirúrgico emergencial. A equipe médica que acompanha Lula disse, porém, que o petista deve ficar em São Paulo ao menos até quinta-feira (19), quando novos exames serão feitos para acompanhar a evolução do seu quadro médico e a cicatrização dos pontos.
Em coletiva de imprensa no fim da manhã deste domingo, o médico Roberto Kalil Filho informou que o presidente teve um pós-operatório “muito bom”, está caminhando, se alimentando e falando normalmente, com as funções cognitivas perfeitas. O médico disse que ele poderá voltar às suas atividades, só havendo restrições em relação à quantidade de atividades, como reuniões, nos próximos 15 dias principalmente.
Lula, por enquanto, está proibido de fazer atividades físicas e de fazer voos internacionais. Viagens curtas de avião devem ser liberadas após quinta-feira, quando o presidente deve fazer uma nova tomografia para avaliar os resultados da cirurgia intracraniana pela qual passou.
“Reuniões podem, mas dentro de uma coerência e de um protocolo de quem sofreu hemorragia e foi operado”, disse Kalil, emendando que Lula pode retornar a atividades normais que o cargo de presidente requer. “Exames de tomografia hoje mostram melhora, mas é uma evolução lenta”, continuou.
Lula apareceu ao fim da coletiva de imprensa da equipe médica do Hospital Sírio-Libanês e falou com jornalistas. Ele agradeceu a Deus por sua saúde e contou que começou a sentir um pouco de dor de cabeça ainda no domingo anterior, quadro que piorou na segunda-feira, dia de sua internação.