Quando se manifesta, mostrando contrariedade, o presidente diz apenas que tomará a decisão no momento apropriado
JULIANA BRAGA
BRASÍLIA, DF
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem respondido com um constrangedor silêncio a pessoas que tentam aconselhá-lo, sem serem solicitadas, sobre a escolha do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal).
Segundo interlocutores, estão entre esses conselheiros ministros do seu governo, parlamentares próximos e até mesmo integrantes de tribunais superiores.
Quando se manifesta, mostrando contrariedade, o presidente diz apenas que tomará a decisão no momento apropriado.
Lula terá de escolher dois novos ministros do STF durante o seu mandato. O primeiro será o substituto de Ricardo Lewandowski, que se aposenta compulsoriamente até maio. A segunda vaga é a que será aberta com a aposentadoria da presidente da corte, Rosa Weber.
São apontados hoje como favoritos os advogados Cristiano Zanin, responsável pela estratégica jurídica que devolveu os direitos políticos de Lula, e Manoel Carlos de Almeida Neto, que foi secretário-geral do STF quando Lewandowski presidiu o tribunal.
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