Ágatha Alves de Souza, de 22 anos, morreu nesta sexta-feira (13), dias depois de ter sido baleada durante uma operação policial, no Complexo da Penha, zona norte do Rio de Janeiro.
Depois ser atingida por disparos na terça-feira (03) da semana passada, a jovem foi encaminhada ao Hospital Estadual Getúlio Vargas para ser socorrida. Após 10 dias internada, ela não sobreviveu aos ferimentos e morreu na unidade. A informação foi confirmada pela direção da unidade hospitalar.
No último domingo (8), a mãe de Ágatha, Michele Almeida de Souza, compartilhou nas redes sociais que a filha chegou a ficar acordada e lúcida algumas vezes, durante a recuperação.
“Gostaria de agradecer a todas as pessoas que oraram, doaram, compartilharam e tiveram envolvimento de alguma forma na recuperação da Ágatha Alves de Souza, pois tenho notícias maravilhosas. Minha filha hoje está acordada, lúcida e falando, ainda com cuidados no CTI, pois foi extubada hoje. Gostaria de agradecer a toda equipe médica e de enfermagem do hospital Getúlio Vargas e aos heróis que se arriscaram em socorrer a minha filha. Meu muito obrigada a todos! Hoje a minha filha está viva e se recuperando”, escreveu a mãe da jovem dias antes do falecimento.
Procurada, a Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ) disse, em nota, que, na ocasião, de fato, participou de uma ação conjunta com as Polícias Civis do Rio de Janeiro e de outros estados no local. Segundo a instituição, todos os fatos envolvendo a morte da moça estariam sendo investigados.
A CNN buscou contato com a Polícia Civil do estado, que investiga o caso, mas não obteve retorno até a publicação desse texto.
Ágatha será velada e sepultada neste domingo (15), no Cemitério São Francisco Xavier.