O presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, anunciou esta terça-feira a recandidatura à autarquia nas eleições Autárquicas deste ano e vê a decisão como “natural”.
“As pessoas conhecem-me, conhecem o projeto e sabem qual foi o percurso e evolução do concelho de Oeiras. É por isso que, por exemplo em matéria de segurança, Oeiras é o concelho mais seguro da Área Metropolitana de Lisboa. Isso tem a ver com a coesão social existente no concelho. A habitação é uma das formas mais eficazes de combater a pobreza”, justificou, à SIC Notícias, Isaltino Morais.
Apesar de contar com o habitual apoio dos militantes do PSD, o autarca vai concorrer como independente e começará a recolher as assinaturas “lá para abril”.
Presidenciais? Das “muitas qualidades” de Gouveia e Melo à “candidatura folclórica” de Ventura
Isaltino Morais já tinha anunciado o apoio a uma possível candidatura do almirante Henrique Gouveia e Melo à Presidência da República. Agora, justificou o apoio com as “muitas qualidades” do almirante e criticou Marcelo Rebelo de Sousa.
“É um homem organizado, rigoroso, tem foco, visão, tática e estratégica, que já demonstrou. Quem foi Chefe do Estado-Maior da Armada tem mais experiência política do que a maioria dos políticos portugueses. Está habituado a lidar com altas individualidades e problemas de responsabilidade. No contexto atual tem todas as condições para ganhar esta eleição. Os portugueses já se habituaram a que cada vez que há um Presidente muito institucional sucede-lhe um mais pragmático. O primeiro responsável pelo aparecimento do almirante Gouveia e Melo foi Marcelo Rebelo de Sousa, que não está a ser feliz”, explicou o presidente da Câmara de Oeiras.
Já a candidatura de André Ventura, do Chega, é vista por Isaltino Morais como “folclórica, populista e que não visa ganhar a Presidência da República”.
“Os líderes de partidos nunca foram candidatos a Presidente da República, são candidatos a primeiro-ministro. O que André Ventura quer é usar a candidatura a Presidente como plataforma para continuar a vender as suas ideias, continuar a estar no espaço mediático e continuar a confusão que é habitual nele”, acrescentou.
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